domingo, 2 de agosto de 2009

Fernando Pessoa II


V - Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei.Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?
"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
VI - Pensar em Deus
Pensar em Deus é desobedecer a Deus,
Porque Deus quis que o não conhecêssemos,
Por isso se nos não mostrou...
Sejamos simples e calmos,
Como os regatos e as árvores,
E Deus amar-nos-á fazendo de nós
Belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua primavera,
E um rio aonde ir ter quando acabemos! ...

Pérolas de Fernando Pessoa


Separei alguns trechos fantásticos de O Guardador de Rebanhos Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa), espero que apreciem.
(Fonte:
http://www.cfh.ufsc.br/~magno/guardador.htm)
I - Eu Nunca Guardei Rebanhos
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado.
Mas eu fico triste como um pôr de sol
Para a nossa imaginação,
Quando esfria no fundo da planície
E se sente a noite entrada
Como uma borboleta pela janela.
Mas a minha tristeza é sossego
Porque é natural e justa
E é o que deve estar na alma
Quando já pensa que existe
E as mãos colhem flores sem ela dar por isso.
Como um ruído de chocalhos
Para além da curva da estrada,
Os meus pensamentos são contentes.
Só tenho pena de saber que eles são contentes,
Porque, se o não soubesse,
Em vez de serem contentes e tristes,
Seriam alegres e contentes.
Pensar incomoda como andar à chuva
Quando o vento cresce e parece que chove mais.
Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho.
E se desejo às vezes
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr do sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.
Quando me sento a escrever versos
Ou, passeando pelos caminhos ou pelos atalhos,
Escrevo versos num papel que está no meu pensamento,
Sinto um cajado nas mãos
E vejo um recorte de mim
No cimo dum outeiro,
Olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias,
Ou olhando para as minhas idéias e vendo o meu rebanho,
E sorrindo vagamente como quem não compreende o que se diz
E quer fingir que compreende.
Saúdo todos os que me lerem,
Tirando-lhes o chapéu largo
Quando me vêem à minha porta
Mal a diligência levanta no cimo do outeiro.
Saúdo-os e desejo-lhes sol,
E chuva, quando a chuva é precisa,
E que as suas casas tenham
Ao pé duma janela aberta
Uma cadeira predileta
Onde se sentem, lendo os meus versos.
E ao lerem os meus versos pensem
Que sou qualquer cousa natural —
Por exemplo, a árvore antiga
À sombra da qual quando crianças
Se sentavam com um baque, cansados de brincar,
E limpavam o suor da testa quente
Com a manga do bibe riscado.
II - O Meu Olhar
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo.Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...

domingo, 26 de julho de 2009

CRITICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na plateia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Ariano Suassuna

Observação:
O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calipso, que ele achava (e deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou. Realmente, alguma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha', aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes e de bom gosto? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, porque tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem. Vamos passar essa mensagem adiante, as pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não. Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto... Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de 'forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!

Raquel Xavier Quirino

domingo, 14 de junho de 2009

O jeito piauiense de ser





Piauiense não briga...risca a faca.



Piauiense não entra...imburaca.



Piauiense não chaveca...quexa.



Piauiense não conserta...indireita.



Piauiense não fala vamos...fala rumbora.



Piauiense não joga fora...rebola no mato.



Piauiense não vai embora...chega(e ai, vô chegar!)



Piauiense não bate...mete o bufete!



Piauiense não fala amiga...fala 'mermã'.



Piauiense não dobra...quebra (quebra pra esquerda!)



Piauiense não tem fome...fica brocado.



Piauiense não enche a barriga...fica de bucho chei.



Piauiense não se dá mal...se lasca.



Piauiense não discute...bota buneco.



Piauiense não cola...pesca.



Piauiense não vai agora...vai 'nestante'.



Piauiense não avisa...dá um toque.



Piauiense não bagunça...esculhamba.



Piauiense não vai devagar...vai só ‘na mãnha’.



Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas.



Piauiense não respeita...considera.



Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 13 de junho de 2009

Curiosidades da Prova do ENEM

O que está entre parênteses são os comentários dos professores, e outros:

"O sero mano tem uma missão...."
( A minha, por exemplo, é ter que ler isso! )

"O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas..."
( Levei uns minutos para identificar El Niño...)

"O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!"
( Eu não sabia que a camada tinha esse nome bonito )

"Enquanto isso os Zoutros... tudo baixo nive..."
( Deus...!! )

"A situação tende a piorar: os madeireiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região".
( E a! lém de tudo, viajam prá caramba, não? )

"O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente".
( Entendeu??? Como que não????? )

"Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele".
( Faz sentido...)

"O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes."
( Puxa, achei que fosse a pesca dos pássaros )

"É um problema de muita gravidez."
( Com certeza... se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso! )

"A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO."
( Vai levar o Oscar essa...)

"Já está muito difícel de achar os pandas na Amazônia."
( Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá.)

"A natureza brasileira tem 500 anos e já está quase se acabando".

( Foi trazida nas caravelas, certo? )

"O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destrói, pois nós temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos".
( Me esqueça, não conte comigo! )

"Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil".
( Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras )

"Vamos mostrar que somos semelhantemente iguais uns aos outros".
( Nem tão iguais assim, percebe? )

".... menos desmatamentos , ! mais florestas arborizadas."
( Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara! Socorro...)

"... provocando assim a desolamento de grandes expecies raras".
( Vocês não sabiam que os animais também tem depressão?)

"Nesta terra ensi plantando tudo dá".
( Isto deve ser o português arcaico que Caminha escrevia...)

"Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos
todo dia".
( Meu Deus... Haja pára-raio! )

"Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado"!
( Quem teria sido o fabricante? Compac? Apple? IBM?)

"Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira".
( Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito "Ordem e Progresso")

"Ultimamente não se fala em outro assunto anonser sobre o araras azuls que ficam sob voando as matas".
( Talvez por terem complexo de urubus!!!! )

"... são formados pelas bacias esfereográficas".
( Imaginem as bacias da BIC )

"Eu concordo em gênero e número igual".
( Eu discordo )

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Influência da religião para o surgimento da filosofia.

A filosofia originou-se no Séc. VII e início do Séc. VI a.C nas colônias gregas. De acordo com os historiadores algumas condições contribuíram nesse processo, como as sócio-políticas, artes e religião.
A religião deu sua contribuição a partir da noção de totalidade e de unificação dada aos homens a partir do conhecimento religioso, já que os deuses estão presentes no todo natural e essa relação unificada e sagrada entre todas as coisas é fundamental para uma construção racional do mundo. Havia dois tipos de manifestação religiosa, a religião pública, onde se cultuava aos deuses tradicionais, em que a natureza era considerada algo divino e cada um dos deuses possuía uma função específica diretamente ligada à vida humana, interferindo em todas as dimensões da vida dos homens; e a religião dos mistérios, restrita, geralmente cultuada por sábios, onde tais mistérios eram chamados de “órficos” e concebiam a alma humana como imortal, passando por inúmeras reencarnações; a alma, por ter uma constituição diferente do corpo, passa a conflitar com ele. Esta dualidade posteriormente servirá para construir alicerces à futura história da filosofia.
“A religião é um fator importante para o surgimento da filosofia, mas não se constitui como uma mera assimilação de dogmas estabelecidos. Ela se faz importante numa perspectiva de poder conduzir o homem à manifestação de princípios, regras que eram aderidos pela consciência como fruto de uma liberdade de escolha.” (pág.11)

Uma Questão de Estratégia

Essa é uma das muitas mensagens que guardo em meus arquivos, recebidas dos inúmeros amigos que tenho. Achei interessante e concordo com a teoria de que na vida da gente, tudo depende da forma como olhamos as coisas e das estratégias que usamos para resolver nossos problemas. Leia e reflita.
Uma Questão de Estratégia
Um senhor vivia sozinho em Minnessota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu Pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento..'
Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'